domingo, julho 04, 2010

Basta...

(Imagem:" in ednene.wordpress")
...é tempo de dizer basta, não só à Federação Portuguesa de Futebol, mas também à FIFA. O futebol vive noutro mundo, como se nada de grave existisse em matéria económica no planeta. Vejamos, em Portugal questiona-se se o seleccionador Prof. Queirós vai continuar à frente da selecção portuguesa de futebol, porque não há cinco milhões de Euros para o despedir, com a agravante de se tornarem necessário mais um ou dois milhões para contratar outro. País de ricos abastados! Em França a FIFA ameaçou o governo francês que, se se metesse muito nas questões de mau porte dos jogadores franceses no decorrer do Mundial, facto que deixou a nação francesa agastada, sendo proferido que, se tais "arrufos" lógicos e preocupantes para os adeptos continuassem, o seu futebol era corrido das provas dessa organização "apalhaçada" durante alguns anos. Dá para rir, como uns fanáticos oportunistas do futebol, desprovidos de bom senso, eleitos entre pares "a la mode" das sociedades secretas, logo de forma fascizante do quero, posso e mando, se colocam acima dos povos organizados democraticamente (as nações) e lhes pagam vícios e devaneios acima do que é suportável nos dias de hoje por qualquer país. Tristeza!
Em Portugal, face aos problemas vigentes e aos ordenados praticados no nosso futebol, logo nos seus órgãos oficiais ou clubísticos, torná-se-á necessário rever vencimentos. Como é possível, num País tão pequeno como o nosso, o seleccionador nacional auferir cerca de 15 vezes mais do que o Presidente da República? Será que o nosso gosto pelo futebol se situa acima das causas que os cidadãos urgem ver implantadas para o bem estar colectivo, quase sempre com sacrifícios em excesso dos que menos podem, na "busca" de gerar mais riqueza para todos?...já não digo nada! Foi criada uma mentalidade entre todos nós de falsa riqueza, desejada utopicamente por muitos. Eu denuncio! Até quando vamos apoiar o futebol nos termos actuais? Há sempre quem resista, mas os gostos e as vontades alteram-se!

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