terça-feira, maio 08, 2012

A Fatalidade dos Portugueses

 (Imagem: na fonte da notícia)
É assim que o ministro da Saúde, qual ex-cobrador de impostos rasca, quer acabar com o Serviço Nacional de Saúde, colocando as Unidades de Saúde longe dos seus clientes. Começou nos hospitais e, agora ataca nos Cuidados de Saúde Primários (vulgo C. de Saúde),  tornando sempre mais longe o seu acesso, fechando portas e criando monstros inoperacionais, colocando muitas vezes os funcionários que aí prestam serviço a ser molestados pelas populações, enraivecidas pela perca dos seus direitos fundamentais. Perante tais nefastas decisões do sr. Paulo de Macedo, as pessoas cansam: os cidadãos que não têm dinheiro, recorrem às mézinhas (saia um chá de carqueja) e morrem, os outros mais abastados lá vão gastando as suas economias, no recurso à medicina privada tão ao jeito do judas patrão do sector, tantas vezes guardadas para conquistarem um direito à uma velhice mais risonha, não vá o diabo tecer alguma fatalidade no tocante à uma boa vivência na terceira idade. Até parece que sim...melhor, o ministro lambreta já está a facilitar as coisas traçando caminhos para encontrar silos para velhos e cozinhas para a velha sopa dos pobres, de tão má memória.

O governo vai espezinhando os direitos das pessoas, convencido que os cidadãos suportam tudo. Porém, devia precatar-se porque o molhe das boas intenções dos cidadãos tem um limite e num momento para o outro em vez de se desatar, poderá agrupar-se em vários molhes de descontentamento e ninguém parará o povo. Um sociedade sem emprego, sem Saúde e com fome estoirará num instante, virando num amontoado de gente desnorteada de difícil controle. O governo se quiser ainda está a tempo: o Dr. Pedro que faça uma remodelação ministerial, já que foi tão hábil na conquista do poder, mentindo aos portugueses. Caso contrário, tudo pode ser revertido uma m...a, que vai para a um esgoto sem fundo. Gritar pelo Presidente da República, qual choramingão provido de lágrimas de crocodilo, não valerá a pena! Saibamos usar a nossa cidadania com dignidade.

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