quinta-feira, maio 03, 2012

Tiro ao Alvo


De facto, ontem, fiquei bastante baralhado. Eram os Bancos que, face à tomada de posição do juíz de Portalegre, tomada há dias, na devolução de uma casa-por incumprimento bancário das prestações de empréstimo, estudavam legislação a aplicar, semelhante à espanhola para o caso. Isto foi propalado por diversos "media", não fossem os bancos donos de muitos Órgãos de Informação. Interroguei-me:-o governo caiu?..se ainda percebo alguma coisa no tocante à política deste País, quem faz a legislação é o governo ou a Assembleia da República. Julguei, querem ver que há vazio de poder em Portugal?...pois, como o Pingo doce no dia do trabalhador, blá, blá, blá... quem ordenava era o sr. Santos! Pronto, se ontem fiquei com dúvidas, hoje já as não tenho! Lá surgiu um pouco por todos os "media", que o governo está a tentar legislar, procurando uma solução, para que as divídas de crédito pela devolução da casa fiquem liquidadas, quando o proprietário(?) entregar o imóvel, se...nada mau!
Será já alguma coisa, contudo, continuo a pensar que o Estado se está a "lavar" mais outra face da  Constituição da República, que é o à direito habitação. Logo, tenho que chamar a este governo acéfalo mais uma vez, no que toca à proteção social, reafirmando que tem dois pesos e duas medidas, senão vejamos: um senhorio que até pode ser pobre ou remediado não pode despejar um inquilino, independentemente de este ser pobre ou rico, apesar do governo ter mexido na lei das rendas, como todos os governos, mas isto é outro blá, blá, muito discutível, a merecer um estudo profundo, protegendo o tal direito inalienável à habitação, onde os atingidos será uma população idosa e sem recursos. Todavia, há uma certeza, nem que seja por vergonha do legislador, os proprietários de imóveis são obrigados "voluntariamente" a fazer Segurança Social sem qualquer moeda de troca. Os Bancos, quais agiotas sem escrúpulos, apoderam-se  das casas das gentes em dificuldades e, este governo marimba-se para as pessoas, pecando por mais uma falta de comparência, sendo ele o principal culpado de muita população viver já no limiar da pobreza, devida à austeridade desmedida que impõe às famílias. Bem, cá estou eu que complico o que é fácil aos olhos de muita gente eivado pelas minhas manias: Fácil, seria talvez proteger essas famílias até elas alcançarem uma normalidade de vida, julgo. Porém, o tempo, por enquanto, é daqueles que espezinham a população portuguesa. Até quando?...

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