A campanha do referendo à interrupção voluntária da gravidez tem sido pouco tolerante por diversos grupos, tipo fundamentalistas, da Igreja Católica. Penso que esses grupos não representam todos os católicos. Pena é que a tal Igreja baralhe as pessoas, agindo de forma possessiva sobre a parte da nossa população mais desprotegida e menos culta. É pena ainda que fale em aborto, em morte e que contrataque de imediato com ameaças de excomunhões e de funerais não religiosos aos fiéis que votem SIM à despenalização. São atitudes destas que cada vez mais afastam os fiéis da prática religiosa com enfoque na dominical, sabemos.
Há uma coisa que quero referir. Contra o aborto parece-me que todos os Portugueses são, pelo menos eu sou. Mas no dia 11 de Fevereiro não está em causa o aborto. Está em causa a despenalização voluntária da gravidez. A mulher não pode ser criminalizada se decidir abortar por motivos que só a sua consciência decide. Vivemos numa sociedade livre, logo a mulher não pode ser condenada em tribunal aos olhos da população por um acto íntimo que cometeu, por uma lei retrógada e feita há muitos anos, por homens.
Logo, porque não queremos que a mulher seja vexada publicamente, bem lhe basta o sofrimento da decisão dolorosa ao interromper uma gravidez, quanto mais presa, vamos votar SIM.
Há uma coisa que quero referir. Contra o aborto parece-me que todos os Portugueses são, pelo menos eu sou. Mas no dia 11 de Fevereiro não está em causa o aborto. Está em causa a despenalização voluntária da gravidez. A mulher não pode ser criminalizada se decidir abortar por motivos que só a sua consciência decide. Vivemos numa sociedade livre, logo a mulher não pode ser condenada em tribunal aos olhos da população por um acto íntimo que cometeu, por uma lei retrógada e feita há muitos anos, por homens.
Logo, porque não queremos que a mulher seja vexada publicamente, bem lhe basta o sofrimento da decisão dolorosa ao interromper uma gravidez, quanto mais presa, vamos votar SIM.