sábado, novembro 17, 2012

Exibições

O nosso Primeiro Ministro parece que não gostou das palavras do Ministro da Administração Interna, Dr. Macedo, no Algarve. Por acaso ouvi ambos e achei que não havia grandes diferenças no tocante às ajudas a prestar, ao sacrificado povo de Silves e de Lagoa. Acrescento que a essa população em grande sofrimento, por ver os seus haveres destroçados, será  devida pelos portugueses toda a solidariedade e ao Governo compete dar todos os  apoios necessários independentemente da sua forma, conforme a especificidade de cada caso, até porque as respectivas Câmaras estão limitadas nos apoios pela lei dos compromissos. O Dr. Passos, com a consciência roída pela austeridade imposta a todos diariamente, lá apitou de Cádis, a tentar explicar aquilo a que o Governo não deve fugir- ajuda necessária e atempada, qual Zaqueu disfarçado, a repetir o que o seu colega de governo já tinha dito, "in loco".
 Afirmo que muito mal vai um Governo, quando o Primeiro Ministro desautoriza um par do seu Governo. Entendo, Passos quer conquistar votos à custa do povo algarvio que ficou martirizado com a tragédia de ontem, mas todos já percebemos que para o Chefe do Governo não existe a palavra solidariedade. Nesta tragédia não funcionará o ultra liberalismo de cada qual que se desenrasque, de forma egoísta. Falinhas mansas não convencem ninguém! Nota negativa para Passos que eliminou do seu léxico definitivamente a justiça social. É um homem que nem uma vez por ano sabe fazer Natal! As exibições de Pedro são passado. Bastou o rol de promessas feitas, antes de alcançar o poder, que nunca cumpriu.

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