Há coisas que não se compreendem nos Partidos que formam a maioria de Pedro & Portas. Sabe-se, que ela só existe por uma aparência externa de um casamento que acabou há muito: melhor dizendo para sustentar no poder aqueles dois "mocêcos", que pediram ajuda à extrema esquerda para irem para o poder, rejeitando os PEC (muito melhores do que a Troyca reinante-saudades), tal era a avidez que possuíam por exercer a governação a qualquer preço, impondo uma austeridade sem fim aos portugueses. Acachoupados e mal aconselhados pelo Presidente da República foram ao pote, na pior altura, ignorando a crise económica que reinava um pouco por todo o lado! Enganaram-se! Enganaram-se eles e, muito antes Francisco Louçã, quando no início do Governo minoritário de Sócrates, este o convidou para uma coligação governativa. O orgulho e a enorme estupidez política levaram Louçã em não querer dar a cara por uma governação; já a pagou! Partiu e deixou ordem(?) aos dois novos líderes do BE para se entenderem com o PS, como se isso agora fosse coisa fácil. O "Prior", bem falante, lá foi! Pena! Tinha saídas políticas capazes de colocarem o pessoal a pensar, mas chegada a hora de agir, preferia a contestação pela contestação! Pudera, não era feito para governar, logo para ele era fácil prometer.
Voltando à seita impreparada de Pedro & Portas, nem se sabe qual é o mais ardiloso em golpadas. O mais teimoso é o sr. Portas. Tem plena consciência que a administração das Finanças feita pelo o sr. Gaspar, é e será infalível nos falhanços cometidos pelo que faz. Sabe-se que o CDS anseia a todo momento pela queda do Governo, pois as vozes centristas nesse sentido são muitas, a começar pelo Presidente da Mesa da Assembleia, o gestor Pires de Lima. Porém, Portas é muito teimoso e até sacrificou a sua ida, de Ministro dos Negócios Estrangeiros (onde é que se já viu uma ausência destas no Portugal democrático, quase tapada pelos "media"?-a da política externa portuguesa), a Cádis, na vizinha Espanha, à cimeira Ibero Americana, ainda a decorrer, para ultimar a "peça" desastrada do OE2013, documento que se sabia ser entregue na AR até às 24 horas, de ontem, Sexta-Feira. Sabemos que Portas não gosta do Ministro das Finanças e que gosta brigar com ele. Por isso tudo fez para que o OE não viesse para a rua com o destino traçado de não ser para cumprir e que ele e Passos têm a Governação contada até a 19 de Abril, dia do conhecimento público da avaliação orçamental do primeiro trimestre do ano que vai entrar. Paulo bem teimou modificar alguma coisa ao agrado dos portugueses, para continuar Ministro! Teve até uma tirada airosa, que seria cortar €48 milhões, reduzindo-os a metade, através do financiamento do Estado nas Eleições Autárquicas próximas, a decorrerem em 2013. Sabe-se que Gaspar até apoiava a ideia, mas Passos para não sofrer uma derrota nas eleições das Câmaras e Juntas de Freguesia, não acietou a proposta, preferindo sacrificar o povo com a indesejada austeridade. Prefere a fome no seio dos portugueses às mordomias dos seus autarcas!... Portas enraivecido com o peso do jugo do poder, tanto a seu modo, por cá se ficou sem a participação deveras importante na cimeira, não conseguindo desatar sequer um nó górdio do OE2013. Claro, que nas eleições autárquicas se podiam poupar uns trocados bem bons! Os candidatos se tiverem dinheiro farão uma campanha eleitoral mais cara, desbaratando recursos dos eleitores, sem ele, carregarão com uma campanha mais humilde com engenho e arte, capaz de levar os munícipes de cada concelho a decidir no mais capaz, até por esta aptidão de poupança. O pessoal está farto de festa e sem dinheiro na carteira não quererá palhaçadas: escolherá conscientemente, sem se deixar cair em artimanhas, quem o servirá melhor nas suas necessidades de proximidade.
Os eleitores perceberam que este Governo não serve e nas próximas autárquicas, apesar de todos os fogos de artifício a lançar da janela do sr. Relvas, saberão dar um cartão vermelho ao Partido de Passos, se a sua governação ainda existir, castigando-os pelas "sevícias" impostas a todos: a falta de tranquilidade e bem estar suficiente nas famílias. O mesmo acontecerá se a queda do (des)Governo já tiver ocorrido. Os eleitores não vão esquecer nunca os danos que lhe foram infligidos. Portas rir-se-á, como que vingado, sabendo previamente que o poder autárquico não será nunca do seu partido.
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