Até acerca de 2 anos e meio, mais ou menos, um idoso quando ia parar a um Hospital levava uma "reparaçãozinha", permanecia por lá um tempo e quando regressava à sua casa vinha com a qualidade de vida melhorada o que lhe permitia ter outra visão optimista do seu ser, enquanto por cá viajasse.
Mudam-se os tempos, a saúde caminha em termos rápidos na óptica do economicismo e são criados os hospitais empresas, de fundos duvidosos. Os proventos são escassos e não foram acautelados pelo legislador e os administradores, na maior parte dos casos, sem formação específica para o cargo, vêem-se repentinamente com vencimentos chorudos, em menos de um ano de funções, e vai daí cuidam destas "empresas" de uma forma em que não olham aos meios e esquecem, quase sempre, o objectivo do Hospital, salvaguardando de uma forma geral o seu cargo e obviamente o vencimento. Mostram desconhecer a Constituição Portuguesa com as atitudes e actos de administração que tomam. Nestas condições, um idoso que chegue a um hospital destes, é "personna non grata" não pode por lá ficar muito tempo e depressa tem alta. Tem, ainda, sorte se não apanhar nenhuma infecção hospitalar, o que lhe vai agravar o seu quadro patológico.
O Governo não se preocupou com este novo "status" imposto ao paciente, e esqueceu-se que devia criar Unidades de Saúde, ditas de "rectauguarda" onde fossem adiministrados a estes, os tão falados cuidados paliativos, mas que não saem dum rol de boas intenções. Então, o que resta a um idoso nestas condições e muitas vezes desembarcado de uma ambulância, à porta de casa? É ir para um lar! Entra para aí, se tiver condiçôes económicas para isso ou um bom padrinho, se for um lar de Solidariedade Social. De seguida a esperança de vida reduz-se rapidamente para estes, mais velozmente, quase sempre, no lar, do que no domicílio. Fica-nos a dúvida: porque não se criam hospitais de rectaguarda, já que os idosos são indesejados nos Hospitais S.A.?...será que o Estado se apercebeu que a dita esperança de vida dos Portugueses é cada vez maior e considera este grupo da Sociedade é um fardo económico para Portugal? Resta-me afirmar o que já alguém disse há muito tempo: " pobre nação que esquece os seu filhos". Eu acrescento: velhos ou novos!
Mudam-se os tempos, a saúde caminha em termos rápidos na óptica do economicismo e são criados os hospitais empresas, de fundos duvidosos. Os proventos são escassos e não foram acautelados pelo legislador e os administradores, na maior parte dos casos, sem formação específica para o cargo, vêem-se repentinamente com vencimentos chorudos, em menos de um ano de funções, e vai daí cuidam destas "empresas" de uma forma em que não olham aos meios e esquecem, quase sempre, o objectivo do Hospital, salvaguardando de uma forma geral o seu cargo e obviamente o vencimento. Mostram desconhecer a Constituição Portuguesa com as atitudes e actos de administração que tomam. Nestas condições, um idoso que chegue a um hospital destes, é "personna non grata" não pode por lá ficar muito tempo e depressa tem alta. Tem, ainda, sorte se não apanhar nenhuma infecção hospitalar, o que lhe vai agravar o seu quadro patológico.
O Governo não se preocupou com este novo "status" imposto ao paciente, e esqueceu-se que devia criar Unidades de Saúde, ditas de "rectauguarda" onde fossem adiministrados a estes, os tão falados cuidados paliativos, mas que não saem dum rol de boas intenções. Então, o que resta a um idoso nestas condições e muitas vezes desembarcado de uma ambulância, à porta de casa? É ir para um lar! Entra para aí, se tiver condiçôes económicas para isso ou um bom padrinho, se for um lar de Solidariedade Social. De seguida a esperança de vida reduz-se rapidamente para estes, mais velozmente, quase sempre, no lar, do que no domicílio. Fica-nos a dúvida: porque não se criam hospitais de rectaguarda, já que os idosos são indesejados nos Hospitais S.A.?...será que o Estado se apercebeu que a dita esperança de vida dos Portugueses é cada vez maior e considera este grupo da Sociedade é um fardo económico para Portugal? Resta-me afirmar o que já alguém disse há muito tempo: " pobre nação que esquece os seu filhos". Eu acrescento: velhos ou novos!
Hoje em dia o que interessa é o dinheiro.
ResponderEliminarNão há doentes há pacientes.
...
Olha... bom fim de semana.
UM abraço.
E eu nem duvido de nada que escreveste. Infelizmente essa é a mentalidade dominante!
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