sábado, maio 07, 2011

Ainda o discurso do Presidente


Cavaco esqueceu-se de dizer ontem, quando falou à Nação, que não realizou reformas capazes para o desenvolvimento continuado do País, enquanto governou o País. Executou levianamente os fundos recebidos da CEE para à "fartazana" oferecê-los à vilanagem assaz oportunista.

Ofereceu ainda, terras aos "jovens" agricultores do Alentejo e nunca fez a monitorização dos proventos dessa mais valia (não se esqueçam do seu "métier"- economia). Certamente foram parar à compra de Jeeps e construção de luxuosas moradias, de paradeiro desconhecido da populaça...Quem pode exigir sacrifícios aos portugueses quem assim jogou tão demagogicamente?... só podia estar bem de acordo com tão sapiente comunicação o professor Marcelo o sabichão, que faz parte do imenso role de líderes do Partido do Passos Coelho. Este actual líder teima em não aprender a lição e diz categoricamente negar a Saúde e Educação à maioria dos "tugas". Questiono, é em tempo de crise que se dá a partida para aventuras neo-liberais, prenhes de danos colaterais devastadores não só para os profissionais, mas também para a população? Nem o líder do CDS, bem cauteloso, afirma querer avançar com tão nefasta legislação, que só protegeria os mais ricos.

Reformar é preciso sem demagogias. Há um programa de 74 páginas da "troika" para cumprir, recheado de exigências para a realização de muitas reformas já iniciadas pelo Eng.Sócrates. Sabemos que todos os governantes, à excepção do 1. º Ministro demissionário assentaram a governação do estado democrático na "modernização" do estado ditatorial e tem dado o que tem acontecido, quando sinalizada qualquer crise financeira na europa e no mundo. Imediatamente a nossa economia é afectada e os empregos começam a desaparecer.

Chegou a hora, certamente com momentos duros para as famílias, dos portugueses contribuírem pelo trabalho para o equilíbrio harmonioso do país, de forma a sairmos da crise por muitos anos, onde todos terão emprego e saibamos contar com um estado democrático adaptado no futuro e, a debelar qualquer outra crise financeira que venha a repetir-se. Elas, tenho a certeza, são cíclicas, como os tornados. Isso só se conseguirá com um 1.º Ministro experiente e determinado: José Sócrates. O resto são cantigas e mais noite de trevas para todos.
(Imagem: In jpn.icicom.up)

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