sexta-feira, dezembro 30, 2011

Passamos bem...

(Imagem:inmargaridaportaldaluz.blogspot)
Com um Presidente da República desiludido nas suas intenções políticas os portugueses passariam bem sem a personalidade, poupando-se uns tostões, pois todo o seu séquito presidencial tinha que ir a vidinha, porque trabalhar dá saúde. E, já agora também se pode acrescentar toda a classe política filha das "jotas" desprovidas de quaisquer valores de solidariedade e patrióticos, filhos de uma sociedade gananciosa, onde impera a corrupção, tendo por lei cada um desses o "desenrasca-te" para chegar rapidamente ao topo da "carreira" e, assim "chefiarem" "a coisa pública" sem solidariedade para com os eleitores, que os elegeram.

Sabemos que o bloco central tem culpa do estado para que os portugueses são atirados economicamente, com maior agravamento nas medidas de austeridade, a partir do dia 1 de Janeiro, próximo. No final desse mês dará para o pessoal se aperceber quão é difícil a austeridade imposta. Acreditem vai mesmo fazer doer. Cá estaremos para ver se a afirmação é verdadeira ou não. Palpito que a avaliação será fácil de fazer: faltará o emprego e muitos portugueses, os mais sérios, estenderão a mão à caridade, outros contribuirão para o aumento dos roubos, dos quais farão forma de sobrevivência no seu dia a dia. Seremos um país de pedintes, à boa maneira antiga, de porta em porta, da qual ainda tenho uma janela aberta na minha mente, quando por vezes revejo a sociedade de então e rebusco mãos esticadas à porta dos meus Pais pedindo esmola e, outros a dormir pelos barracões abertos da oficina, "matraquilhados"" pelo ladrar do "Leão" quando "pobres" desconhecidos ou, um chorar do cão, quando os "hospedes" já eram clientes da casa. Enfim!

A democracia não terá culpa disto! Nós eleitores, sim! os "devotos" votam sempre na sua corte, outros oscilam entre o PSD e o PS, conforme as características de (in)sucesso do ciclo eleitoral a terminar. Temos que contrariar este voto no futuro! Há uma maneira para o fazer, palpito: é não votar para que não seja possível uma legitimidade democrática através da insignificância de votos nas urnas. Se, assim todos procedermos, creio que a "miudagem" sentir-se-á envergonhada e saberá dar o seu lugar a outros, que na divergência plural de opções políticas, saberão conduzir as opçôes económicas de Portugal, onde a justiça social será possível, e em todos os portugueses renasça a esperança de que têm futuro.

Exigir outros políticos pela falta de comparência nas urnas é uma opção para salvar a democracia. Juntos conseguiremos com o empenho de todos, falando de coisas sérias, capazes de levar à mudança. A lamuria diária não conduz a lado nenhum. Vamos antes pela ação!

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