Enquanto uma determinada casta andar de borla nos transportes públicos, só resta considerar-me um português de 2. ª classe. Eu já o sabia! Mas, agora, vale mais do que nunca, tornou-se clarividente quando a todos(menos alguns) são pedidos enormes sacrifícios a rondar a fome para muitos dos mais desprotegidos. A seita sem vergonha do governo de Pedro & Portas, que a partir de hoje tem mais um tacho para um boy mediante a operada divisão em duas da Secretaria de Estado do Tesouro e Finanças, não me resta fazer muitas considerações ao job criado, mas encharcá-los com pragas. Eu já roguei uma e quem quiser que rogue mais.
Ah! Desculpem! Falava dos felizes contemplados que viajam de borla. Deparei-me com esta crónica, no DN. À cronista, por hoje, deixo as despesas da casa, transcrevendo um pouco da mesma para aguçar o apetite de todos ao texto, e quem não tiver tempo para o ler fica pelo menos com um parte importante da denúncia, onde, ainda por cima, se toma conhecimento mais uma vez de um subsídio de renda de casa de 620€ aos tais homens que fazem a Justiça. Quanto mais o cerco aperta aos portugueses pelas dificuldades de vida impostas às famílias, muito mais coisas o pagode vai sabendo. Porque será?...vamos ao naco da prosa:
"Para o facto,
por exemplo, de o Governo ter anunciado a restrição das viagens
gratuitas para os trabalhadores das empresas de transportes e pela
calada garantir aos magistrados que mantêm essa benesse. Ou para a
manutenção, na mesma corporação, dos subsídios de habitação de 620 euros
mensais não sujeitos a impostos (que incluem magistrados jubilados e
implicam mais de 20 milhões de euros/ano), quando não se ensaiou nada em
retirar a integralidade dos subsídios de Natal e férias a todos os
trabalhadores do Estado.
Difícil apontar melhor exemplo de
gorduras e mordomias que este anacrónico subsídio de habitação concedido
aos magistrados. Mas quando no início de 2011 foi discutido o respetivo
estatuto, o PSD não só não propôs a abolição do abono, como se opôs a
que fosse taxado em sede de IRS, considerando tratar-se de "uma dupla
penalização", pois o então Executivo previa já uma diminuição de 20% no
montante. Dupla penalização, claro, não será uma sobretaxa sobre o IRS
ou taxar subsídios de doença e desemprego."
Eu, português de 2.ª também digo, pork!
Post Scriptum! Desculpem o palavrão, mas os "cabrões" do governo cada vez mais nos fazem portugueses de 2.ª Classe. Alguém nos dá a equivalência a "snhor dôtor" Juiz?...
Boa nota. Adorei.
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