Percebemos todos que o Governo de Passo Coelho já dá cavaco a Cavaco. É uma manada sem rédeas, preocupada com a obediência exacerbada à sr.ª Merkel, esquecendo-se do interesse europeu que deve galvanizar todos os estados membros rumo à sua federação, com a criação de uma economia ao serviço de todos os europeus. Todavia, o Primeiro Ministro lá vai governando nas costas de todos, até um dia destes Portugal ficar num poço sem fundo. Onde andam os conselheiros mais diretos do Presidente da República? Sabemos que não são muito plurais no pensamento, mas chegou o momento do Supremo da Nação agir, tais são os pronunciamentos tão diversos que proliferam nos "media" e que o "douto" ministro Relvas deixa aos poucos de controlar. Cavaco esqueceu-se do momento, quando chamou (e muito bem) Sócrates a Belém, por este negociar o PEC IV em silêncio com a srª Merkel? Então, percebeu-se que nessa altura chamou um figo à atitude autoritária do Engenheiro e não mais parou de conspirar, rumo ao derrube do Governo, até á convocação de eleições. Lembram-se?...O Inquilino de Belém teve azar com a encomenda, saiu-lhe uma fornada muito pior de governantes. Neste momento se o Presidente tomasse uma bica num café (coisa que não pode-cuidado com os assobios), ouviria da mão dos presentes afirmarem que este Governo governa muito pior do que anterior, nem da economia de Portugal se digna cuidar e estaria na hora de emalar a trouxa, porque a companhia da governação, para além dos disparates contínuos que comete, possui um pecado imperdoável: não ama Portugal, colocando todos os interesses pessoais acima dos interesses da nação. Pobres tristes, quais tecnocratas impreparados, que julgam os portugueses como incultos, desprovidos de sentido de vida.
Ontem, Aguiar Branco levou como uma manifestação dos trabalhadores e seus familiares dos estaleiros navais de Viana de Castelo. Foram mais de 2 milhares de pessoas na rua, habitantes daquela cidade e dos arredores. Hoje, o ministro fazendo de todos tolinhos, depois de vender a ferralha toda (matéria prima), logo se apressou a dizer que se ia de imediato construir os dois barcos asfalteiros para a Venezuela, encomendados há uns bons tempos, pelo anterior Governo. Quem acredita?...o processo da privatização dos estaleiros está na estrada. Hum! A tarefa dele é vender rápido, assim como para todos os ministros que possuam qualquer coisa à mão para realizar dinheiro. A palavra de ordem é destruir Portugal: as clientelas têm que ser satisfeitas, amanhã pode ser tarde!
Aguiar Branco só tem jeito para desempenhar a função de má serviçal doméstica, com o respeito que possuo para com as empregadas domésticas, também elas em apuros com a crise de trabalho, devido ao empobrecimento da classe média. Então, o sr.Branco não foi às compras de "rações de combate" para as Forças Armadas, a Espanha? Qualquer encarregada de compras, comprava isso por cá, não?!!! e depois os impreparados do Palácio de S.Bento, mandam consumir produtos de origem portuguesa, aos julgados por eles canalha. Tenho que recordar o chavão popular. Bem prega frei Tomaz: "olha para o que ele diz e não para o que ele faz"! Mais do que nunca, Portugal precisa de outro norte.
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