A verdade

De um homem probo, como este, não se esperava outra coisa. Há muito vou afirmando que a confiança pessoal para o desempenho de gestão numa empresa pública ou num instituto público, por parte de quem detém o poder, não chega: torna-se necessário a aptidão profissional. Ainda bem que o presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, o afirma: a "prestação de contas que é muito mais do que nos limitarmos a apresentar os resultados. É explicar como e onde foi usado o dinheiro". Oxalá, que todos os políticos se orientassem pelos princípios da competência e não do clientelismo partidário.
Aquilo que o jornalista refere acerca do discurso "rasca" do Presidente da República na tomada de posse, não passa de um enfeite de circunstância ou de um lapso de memória. Foram tantos os jobs que sua Excelência deu enquanto primeiro ministro, que não têm conta. E ainda mantém por lá o Sr. Lima, aqueles das "escutas" com promiscuidade até a alguns jornais. Lembram-se?
Aos cidadãos para que a democracia não enferme da males piores, compete rejeitar os incompetentes dos seus cargos de nomeação. Pela ação de cada um de nós, os "bonecos mandados" serão levados ao desprezo e facilmente passaram ao estado de depressão.