O Instituto das Estradas de Portugal e as Câmaras Municipais, de tempos a tempos, limpam as valetas e parte (só) das ribanceiras dos itinerários principais e secundários deste País. Por limpar ficam sempre de fora pedaços de forma geométrica que são as encruzilhadas e os entroncamentos. Tudo se parece com uma terra de ninguém: placas de sinalização, por vezes pintadas há pouco, convivem com autênticos matagais, sejam de feno, cardos ou estevas. Porque será?... será que estes nacos de terreno não entram no caderno de encargos, quando da celebração de contratos com as firmas de limpeza? Se é esse o caso, devem começar a entrar. Se entram, a situação é grave porque alguém dá os trabalhos como feitos em boas condições e assim não acontece. Será que cheira a corrupção? Sabe-se lá!