Hoje houve pregação pelas ruas da Capital. Os discursos teimam em mudar e sempre a mesma mobilização de sempre! O que vale é que a maioria dos cidadãos já percebeu que magotes de gente a marchar nas ruas, por maiores que sejam, não resolvem os problemas da população. Chateiam, sabe-se! A nossa sociedade percebeu há muito que os velhos "chavões" tiveram o seu tempo e hoje todos pagamos os erros das cedências que foram feitas pelos políticos com medo de perderem eleições, face a reivindicaçôes de uns tantos e quase sempre justas, mas sem estruturas de suporte para as mesmas. O Estado salazarento herdado cresceu e os governantes teimaram em não modificar as estruturas para um Estado Democrático solidário. Paciência! Hoje a Democracia afina-se com mediads certas e solidárias.
Nos dias de hoje, torna-se necessário uma nova mentalidade sindical; de diálogo perante o sector de trabalho abrangido na busca da criação de muitos empregos e de cativação para o associativismo a desenvolver junto das diversas classes trabalhadoras. Lute-se por um sindicalismo que não seja egocêntrico, onde cada classe trabalhadora não olhe só para o seu umbigo.
Pode-se discordar da forma como o Governo faz algumas reformas. Porém, não podemos deixar de afirmar que o sr. José Socrátes é um homem de coragem. Outros hábitos têm que ser criados no mundo do trabalho.
Pasmo por os sindicatos não reconhecerem que o País cobre mais impostos aos adeptos da evasão fiscal e ao mesmo tempo temem que hajas medidas eficazes para controlar o absentismo no campo laboral. Por onde anda a vergonha?...Bem prega o Frei Tomás!
Foto: "Correio da Manhâ)