A reforma da Saúde em Portugal torna-se bem difícil de fazer, sobretudo, por dois motivos. O primeiro motivo é que este serviço querido de toda a população nunca teve vontade política, derivado ao poder imenso da Ordem dos Médicos que permanentemente tem os seus lobies no Ministério da Saúde. Aqui, voltaremos mais tarde.
O outro, é os autarcas que em tempo eleitoral prometerem muito em matéria de saúde às populações que os elegem. Prometem e sentem-se à vontade para o fazer, porque salvo raras excepções não carregam com o fardo da administração da mesma. Basta prometer e influenciar a classe política dirigente para se construir aqui ou acolá, desde um pequeno Centro de Saúde, ou até um elefente branco, de um Hospital.
Não se planeia por hábito. Neste País os autarcas nesta matéria são muito mais campeões que os nossos governantes. Sabem que os Partidos precisam de votos para alcançarem o poder e lá vai de criar maus lobies, no meu entender, para a edificação de edifícios de Saúde. Uns e outros esquecem-se que para as unidades de Saúde funcionarem são precisos muitos recursos humanos e que estes mesmos recursos envolvem verbas económicas assustadoras, a consumir anualmente.
Como assim é, temos Centros de Saúde a mais, alguns contruidos em sedes de concelhos que nem têm capacidade, desde da sua inauguração, para serem a Sede de um Serviço de Sáude para albergar os Cuidados de Saúde Primários de que uma população concelhia carece. Temos ainda, construções de Hospitais que são uma anedota como acontece no CHMT, 3 hospitais: o Hospital de Abrantes, o Hospital de Torres Novas e o Hospital de Tomar.
A população, aqui em termos de asssitência médica, é arrastada de um lado para o outro sem saber onde se dirigir ou onde vai ter alta, se alcançar o tal internamento desejado há muito, apesar de estar determinado que a alta é à porta do Hospital onde entrou.
Os edis de então, destes 3 concelhos mais os restantes dos concelhos vizinhos onde a área destes hospitais têm incidência, quanto à assitência médica, ficaram contentes; as promessas haviam sido cumpridas. Todos tinham hospital e os lobies tinham funcionado bem. Esqueceram-se que a população se até aqui vivia num inferno em matéria deste tipo de assistência, a partir da construção destes 3 elefentes brancos, maior passou a ser esse inferno para ela.
Em bom tempo chegou um governo reformista e a confusão está instalada com a criação das chamadas "urgências básicas". Nemhuma população quer perder e é um direito pleno destas. Pergunta-se como resolver o problema? Sem querer deixar de fora uma costela anarca, julgo pertinente que esses elefantes brancos podiam ser afectos a unidades hoteleiras, e com as verbas alcançadas construir um novo hospital, deixando de lado as ambições, talvez justas, dos autarcas, na zona industrial de Vila Nova da Barquinha e trazer para lá os recursos humanos envolvidos agora, no CHMT. Era aqui, se não fossem satisfeitos os caprichos dos autarcas que o CHMT devia ter sido construido. Porém, a falta de planeamento não o permitiu. Foram consumidas verbas muito maiores e temos serviços inoperantes face ao número de cidadãos que assistem e que têm direito a essa assistência.
Urge, meter na cabeça de todos que é economicamente mais barato construir vias de acesso a serviços, do que construir elefantes brancos. As vias de comunicação não afectam recursos humanos.
O outro, é os autarcas que em tempo eleitoral prometerem muito em matéria de saúde às populações que os elegem. Prometem e sentem-se à vontade para o fazer, porque salvo raras excepções não carregam com o fardo da administração da mesma. Basta prometer e influenciar a classe política dirigente para se construir aqui ou acolá, desde um pequeno Centro de Saúde, ou até um elefente branco, de um Hospital.
Não se planeia por hábito. Neste País os autarcas nesta matéria são muito mais campeões que os nossos governantes. Sabem que os Partidos precisam de votos para alcançarem o poder e lá vai de criar maus lobies, no meu entender, para a edificação de edifícios de Saúde. Uns e outros esquecem-se que para as unidades de Saúde funcionarem são precisos muitos recursos humanos e que estes mesmos recursos envolvem verbas económicas assustadoras, a consumir anualmente.
Como assim é, temos Centros de Saúde a mais, alguns contruidos em sedes de concelhos que nem têm capacidade, desde da sua inauguração, para serem a Sede de um Serviço de Sáude para albergar os Cuidados de Saúde Primários de que uma população concelhia carece. Temos ainda, construções de Hospitais que são uma anedota como acontece no CHMT, 3 hospitais: o Hospital de Abrantes, o Hospital de Torres Novas e o Hospital de Tomar.
A população, aqui em termos de asssitência médica, é arrastada de um lado para o outro sem saber onde se dirigir ou onde vai ter alta, se alcançar o tal internamento desejado há muito, apesar de estar determinado que a alta é à porta do Hospital onde entrou.
Os edis de então, destes 3 concelhos mais os restantes dos concelhos vizinhos onde a área destes hospitais têm incidência, quanto à assitência médica, ficaram contentes; as promessas haviam sido cumpridas. Todos tinham hospital e os lobies tinham funcionado bem. Esqueceram-se que a população se até aqui vivia num inferno em matéria deste tipo de assistência, a partir da construção destes 3 elefentes brancos, maior passou a ser esse inferno para ela.
Em bom tempo chegou um governo reformista e a confusão está instalada com a criação das chamadas "urgências básicas". Nemhuma população quer perder e é um direito pleno destas. Pergunta-se como resolver o problema? Sem querer deixar de fora uma costela anarca, julgo pertinente que esses elefantes brancos podiam ser afectos a unidades hoteleiras, e com as verbas alcançadas construir um novo hospital, deixando de lado as ambições, talvez justas, dos autarcas, na zona industrial de Vila Nova da Barquinha e trazer para lá os recursos humanos envolvidos agora, no CHMT. Era aqui, se não fossem satisfeitos os caprichos dos autarcas que o CHMT devia ter sido construido. Porém, a falta de planeamento não o permitiu. Foram consumidas verbas muito maiores e temos serviços inoperantes face ao número de cidadãos que assistem e que têm direito a essa assistência.
Urge, meter na cabeça de todos que é economicamente mais barato construir vias de acesso a serviços, do que construir elefantes brancos. As vias de comunicação não afectam recursos humanos.