O Pagamento de taxas moderadoras nos internamentos hospitalares passam a ser na verdade mais um encargo para o doente. Não é uma taxa que consegue moderar a entrada do clientes no SNS, como acontece agora. É verdade, a actual modera mesmo! Há pouco quando no Centro de Saúde se passou a pedir ao médico de família a renovação de receituário, sem presença do utente, não era cobrada a taxa. Aconteceu que as pessoas como não pagavam, passavam pela sua Unidade de Saúde a pedir medicamentos como iam à loja pedir mais uma caixa de fosfóros, esquecida. Estes actos passaram a ser pagos e assistiu-se, de imediato, ao planeamento das pessoas e a solicitarem toda a medicação que necessitavam, duma só vez. Daí, as taxas moderadoras moderarem a entrada de utentes no seu serviço de Saúde.
À taxa a criar eu chamo mais taxa de utilização, porque o doente não vai ser internado ou efectuar uma pequena cirurgia de livre vontade. Foi o Médico que ordenou esse internamento face ao estado de Saúde do doente. A nova taxa será bem vinda se esse dinheiro a pagar reverter para uma melhor qualidade de Saúde. Duvido da justiça Social da mesma porque os que têm maior poder económico são os que têm cuidados de Saúde mais rápidos, porque antes recorrem à medicina privada, que em muitos casos tem o mesmo clínico do Hospital. Entende-se, como é que um profissional de manhâ trabalha no Hospital e na parte restante do dia, rouba clientes ao seu patrão (hospital)? Não! É nítida e conhecida de todos a promuscuidade que impera no sector. Não só o profissional tem a culpa como está ainda no espírito do português mais de que colaborar num acto de corrupção, o seu egoismo de saltar por cima do semelhante e passar à frente de todos. Aqui está o gozo de muitos doentes! Muitas vezes até é um caso de afirmação; "se não tenho ido ao consultório do médico nunca mais era operado", diz o artista em tom de contentamento e mostra ao mesmo tempo o seu espírito de ricalhaço.
Se a taxa a criar não se pode evitar que tenha uma escala progressiva de pagamento, conforme os rendimentos do cidadão. É injusto que um fulano que ganha 3.000€ ou mais, pague a mesma taxa que o desgraçado que faz parte de uma maioria da população portuguesa que está um pouco acima do salário mínimo nacional e os possíveis 700€ mensais.
Por fim, urge fazer escolher o profissional de Saúde entre a actividade no sector público e no sector privado. Lá diz o ditado, "ninguém serve dois senhores ao mesmo tempo". Exija-se do sector médico-privado condições como a ASAE exige noutros sectores da sociedade. Por defeito, não é suficiente a Inspecção Geral de Saúde a actuar sózinha. Ambas as medicinas só têm qualidade quando uma for concorrente da outra, o que não acontece desde que foi criado o SNS. A qualidade reside na medicina pública e tanto quando uma intervenção corre mal no sector privado, o doente vai parar muitas vezes ao Hospital do Estado. Sabe-se lá, como!
Deixem os médicos escolher qual a actividade que quer exercerem. Possivelmente, em determinadas zonas do País será necessário apoiá-los. Sabemos que a maioria dos clínicos não têm capaciade orgnizativa empresarial. Mas, que "diacho", não temos tanta gente com o "canudo" em gestão e já com provas dadas. O que não se pode permitir é que um médico saia dum Hospital Público e que num dia faça três ou quatro intervenções cirúrgicas em locais, por vezes, difrentes. Exija-se a estes profisionais que optem pelo privado, se assim entenderem, e que tenham "oficina própria" responsabilizada. O doente merece o melhor tratamento. O SNS que estabeleça convenções justas para que todos os doentes possam escolher o seu local de internamento. Que o Estado tenha meios para fiscalizar os serviços prestados.
Em conclusão, o SNS antes desta nova taxa precisa das reformas apontadas. Estou de crer que o Governo tem bons assessores e o Ministro da Saúde saberá onde actuar. Haja força para romper com os "lobies" que andam por aí e no caso da Saúde, estou certo, que serão muitos.
À taxa a criar eu chamo mais taxa de utilização, porque o doente não vai ser internado ou efectuar uma pequena cirurgia de livre vontade. Foi o Médico que ordenou esse internamento face ao estado de Saúde do doente. A nova taxa será bem vinda se esse dinheiro a pagar reverter para uma melhor qualidade de Saúde. Duvido da justiça Social da mesma porque os que têm maior poder económico são os que têm cuidados de Saúde mais rápidos, porque antes recorrem à medicina privada, que em muitos casos tem o mesmo clínico do Hospital. Entende-se, como é que um profissional de manhâ trabalha no Hospital e na parte restante do dia, rouba clientes ao seu patrão (hospital)? Não! É nítida e conhecida de todos a promuscuidade que impera no sector. Não só o profissional tem a culpa como está ainda no espírito do português mais de que colaborar num acto de corrupção, o seu egoismo de saltar por cima do semelhante e passar à frente de todos. Aqui está o gozo de muitos doentes! Muitas vezes até é um caso de afirmação; "se não tenho ido ao consultório do médico nunca mais era operado", diz o artista em tom de contentamento e mostra ao mesmo tempo o seu espírito de ricalhaço.
Se a taxa a criar não se pode evitar que tenha uma escala progressiva de pagamento, conforme os rendimentos do cidadão. É injusto que um fulano que ganha 3.000€ ou mais, pague a mesma taxa que o desgraçado que faz parte de uma maioria da população portuguesa que está um pouco acima do salário mínimo nacional e os possíveis 700€ mensais.
Por fim, urge fazer escolher o profissional de Saúde entre a actividade no sector público e no sector privado. Lá diz o ditado, "ninguém serve dois senhores ao mesmo tempo". Exija-se do sector médico-privado condições como a ASAE exige noutros sectores da sociedade. Por defeito, não é suficiente a Inspecção Geral de Saúde a actuar sózinha. Ambas as medicinas só têm qualidade quando uma for concorrente da outra, o que não acontece desde que foi criado o SNS. A qualidade reside na medicina pública e tanto quando uma intervenção corre mal no sector privado, o doente vai parar muitas vezes ao Hospital do Estado. Sabe-se lá, como!
Deixem os médicos escolher qual a actividade que quer exercerem. Possivelmente, em determinadas zonas do País será necessário apoiá-los. Sabemos que a maioria dos clínicos não têm capaciade orgnizativa empresarial. Mas, que "diacho", não temos tanta gente com o "canudo" em gestão e já com provas dadas. O que não se pode permitir é que um médico saia dum Hospital Público e que num dia faça três ou quatro intervenções cirúrgicas em locais, por vezes, difrentes. Exija-se a estes profisionais que optem pelo privado, se assim entenderem, e que tenham "oficina própria" responsabilizada. O doente merece o melhor tratamento. O SNS que estabeleça convenções justas para que todos os doentes possam escolher o seu local de internamento. Que o Estado tenha meios para fiscalizar os serviços prestados.
Em conclusão, o SNS antes desta nova taxa precisa das reformas apontadas. Estou de crer que o Governo tem bons assessores e o Ministro da Saúde saberá onde actuar. Haja força para romper com os "lobies" que andam por aí e no caso da Saúde, estou certo, que serão muitos.