quarta-feira, janeiro 11, 2012

A gozar!

...este senhor que era para ser ministro da Segurança Social e depois, por causa do acordo com o CDS passou a empregado do senhor da lambreta, não sabe muito bem o que diz. Pensa-se gerente de uma firma de caridadezinha, com o devido respeito para com a instituições que prosseguem os objectivos de ajudar o próximo, desinteressadamente, solidariamente e com verdade, ultrapassando até a filantropia de que quase todos os seres humanos são dotados: olhar para o próximo com dignidade e ajudá-lo.

Marco António sabe ou devia saber que o seu ministério (e outros) nunca pagam a tempo e horas as obrigações devidas.  Devia saber, que os bons técnicos  informáticos andam bem afastados do serviço público, porque este não lhes paga um salário justo face ao trabalho a desenvolver por essa gente. Devia saber que o material informático que o Estado adquire nem sempre é o melhor, porque alberga por detrás luvas elevadas na "feira" da sua aquisição.

Sabemos que há gente manhosa e profissional em receber prestações indevidas da Segurança Social. Esta gente, os malandros como muitos afirmam, de certeza, não receberam os €570 milhões de Euros indevidos a que o bem falante secretário de Estado afirma. 

 Estou em crer que foram prestações pagas a utentes com muito tempo de atraso e, quando chegaram ao bolso dos beneficiários já eles precisavam de muito mais, devido aos compromissos de subsistência da família e compromissos para com a sociedade. 

Se o "imperador" Marco António acha que os clientes do seu serviço lhe  devem, estou em crer que será verdade. Porém, devia saber que essa divida já tapou muitos buracos do endividamento dessas famílias, e a muitas só lhes restará penhorar alguns bens, se não os quiser despejar das suas casas. Ao Secretário de Estado  restará afinar o sistema informático do Ministério, para que  os dados sejam cruzados e não haja pagamentos indevidos, pagando a tempo e horas o que for devido aos beneficiários do sistema. Espera-se que reine  o bom senso. Entenda-se que Portugal não vive num sistema hitleriano. Gozando nas costas do povo, o assalto à democracia está nos carris a grande velocidade. E, então a vigilância sr. Presidente da República?


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