sexta-feira, dezembro 31, 2004
Para Todos um Bom Ano 2005!
domingo, dezembro 26, 2004
Ler e estar atento!
terça-feira, dezembro 21, 2004
Até um dia destes!
No príncipio do ano, cá estará o manuelinho!
segunda-feira, dezembro 20, 2004
Co-incineração!
sábado, dezembro 18, 2004
Às 20 Horas houve telejornal, no Canal1!
As máquinas partidárias vão mesmo acelarar!
sexta-feira, dezembro 17, 2004
Que dirão eles?
quarta-feira, dezembro 15, 2004
Défice a rondar os 6%!
O sr. José Barroso será eternamente agradecido. Os ex-acólitos partidários fizeram que cumpriram a lição. E, lá em Bruxelas poderá dizer: "Vêem como se trabalha em Portugal? Very Good!"
Quase me atrevo a dizer bem (porra!) daquela direita saudosista que perguntava pelo ouro deixado pelo fascista Salazar. Outros tempos! Não, a direita foi sempre assim: não olha a meios para atingir os fins. Todavia, agora é mais pomposa porque trocou o verde da Legião e Mocidade Portuguesa, pelo populismo arrebatador dos incautos. Enfim, mudam-se os tempos e aqueles que acreditam na democracia plena devem estar constantemente mobilizados para a denúncia de todos os atropelos vigentes na Sociedade. Saibamos respeitar a liberdade!
terça-feira, dezembro 14, 2004
Finalmente caiu o pano!
PSD e PP participam com listas separadas nas eleições

O ditador chileno!
Resta-me recordar o meu amigo Eng. Rui Jorge. Estávamos na guerra colonial na província de Angola, na vila de Catete, na messe à espera do almoço, quando a rádio anunciou a golpada no Chile e o assassinato de Salvador Allende. Pinochet era o herói da revolução hedionda, quando o Jorge se levantou, franzino dentro da sua farda de Alferes Miliciano, e falando debaixo do seu bigode farfalhudo, dirigindo-se ao Tenente-Coronel, Comandante do Batalhão, conhecido no meio castrense pelo "patetinha" e outros oficiais do Quadro, disse:" Vocês, militares, só têm cabeça para usar a boina e para fazer merda desta". O meu amigo Rui Jorge faleceu há cerca de 3 anos, de acidente de viação. Hoje, levanto o pensamento para o alto e digo-lhe: Jorge, parece que finalmente, é desta que Pinochet vai ser julgado. Será que o ódio que já tínhamos às lutas fratricidas, acrescentado ainda mais pela "Pinochelada", vai começar a ser mitigado? É difícil, as guerras teimam em não acabar! Nem a Sarita podia acudir a isto.
segunda-feira, dezembro 13, 2004
País abanou mais uma vez!
domingo, dezembro 12, 2004
Os autocolantes, por abaixo!
Dá para rir!
sábado, dezembro 11, 2004
"politicamente limitado"

(Foto in "Diário Digital.)
Eles seguram-se!
sexta-feira, dezembro 10, 2004
Sampaio, coerente!
Coisas, que me apetecem, hoje!
Apitam as sirenes!
quarta-feira, dezembro 08, 2004
Espera-se melhor safra!
terça-feira, dezembro 07, 2004
sábado, dezembro 04, 2004
Banco Alimentar, em campanha!
E esta fineza!
Alterar tamanho | ![]() ![]() |
|
|
|
Há cada uma, nos dias de hoje
sexta-feira, dezembro 03, 2004
Veja o princípio da crise governativa!

a aba da causa
Colectânea de documentos de apoio ao blogue "causa nossa".
Quinta-feira, Dezembro 02, 2004
Olegário Benquerença
Foi ele, Olegário Benquerença, quem invalidou um golo limpo do Benfica na partida contra o Porto, provocando uma grave crise na Luz. Da revolta encarnada nasceu um pedido de audiência ao ministro do Desporto, Henrique Chaves. Benfiquista assumido, o ministro acedeu gentilmente a ouvir as queixas do grémio da águia, que o presenteou com um DVD em sinal de reconhecimento. Estava completada, com sucesso, a primeira fase do plano Benquerença.
O elo seguinte era o presidente do Porto, Pinto da Costa. Parte integrante do plano, embora sem o saber, o presidente portista não resistiu, como é de seu timbre, a um remoque acutilante sobre a audiência ministerial. Henrique Chaves acusou o toque e, para demonstrar a sua inocência, proferiu a célebre tirada do arremesso do DVD pela janela, certamente inspirado pela sua devoção à nobre arte do tiro aos pombos. Num ápice, viu-se ridicularizado por todos, inclusive pela direcção do Benfica. Incomodado com o ruído, Santana Lopes opta por mantê-lo no elenco, mas despromove-o. Henrique Chaves, despeitado, bate espalhafatosamente com a porta, pondo a nu as fragilidades do Executivo e a impreparação do primeiro-ministro. Último acto: Jorge Sampaio despede o governo e convoca eleições. O plano Benquerença foi cumprido à risca.
2 Foram quatro meses de ziguezagues, descoordenações e inconsistências, durante os quais a confiança dos cidadãos e dos agentes económicos se foi deteriorando à mesma cadência veloz da credibilidade do governo. Para alguns, terão sido quatro meses a mais, um tempo que Jorge Sampaio poderia ter poupado aos portugueses se se tivesse decidido por eleições imediatamente após a fuga de Durão Barroso para Bruxelas. Mas talvez não tenha sido tempo totalmente perdido. Serviu, pelo menos, para aclarar águas e proporcionar a Santana Lopes a prova real da governação. Serviu ainda para demonstrar, de uma vez por todas, que o país precisa de dirigentes solidamente preparados, competentes na política e nas políticas, muito mais do que nas artes de prestidigitação e nos truques de marketing.
Pelo caminho fica, pois, uma experiência errática e falha de cimento estratégico, gerida pelos impulsos contraditórios de um primeiro-ministro talentoso na tribuna mas geneticamente incompatível com as exigentes funções de chefe do governo. Fica também, é justo reconhecê-lo, um punhado de iniciativas interessantes e que merecem ser melhoradas e prosseguidas por quem vier a seguir. A nova lei do arrendamento, apesar das suas imperfeições, é um instrumento essencial para uma política sustentada de requalificação urbana. As experiências de gestão privada nos sistemas públicos podem igualmente revelar-se benéficas, desde que a procura de eficiência económica não sobreleve os imperativos de interesse público. Ou a ideia das portagens urbanas, com provas dadas em Londres e em Roma.
Em jeito de balanço e de aprendizagem para o futuro, resta-nos desejar que não se repitam os erros da breve governação Santana Lopes - má fórmula governativa, insuficiente preparação dos ministros, ausência de rumo estratégico, descoordenação política e operacional, erros grosseiros de casting -, que nem o dinamismo de António Mexia, a dedicação de Bagão Félix e de Luís Filipe Pereira e a presença de espírito de Morais Sarmento conseguiram disfarçar. O próximo governo vai precisar de muito mais.
Luís Nazaré, in Jornal de Negócios, 2 de Dezembro de 2004
Inserido por LN 2.12.04
quinta-feira, dezembro 02, 2004
Fandango!
quarta-feira, dezembro 01, 2004
Portas, aterefado!

Lá se foi a solidariedade partidária. Ah!Isso vai.
" Quem de nós se vai rir mais na campanha eleitoral"?..."Cala-te, Portas ainda tenho receio, que o PPD/PSD, me corra de líder". "Pois - diz Portas - isso só acontece a quem não consegue arrumar a tralha".
terça-feira, novembro 30, 2004
Coisa que dá para pensar!
Governo vai para casa!
segunda-feira, novembro 29, 2004
Afinal mea culpa, S. Chaves!
domingo, novembro 28, 2004
Meditação interrompida!

Ministro Henrique Chaves apresenta demissão
O ministro da Juventude e Desporto, Henrique Chaves, apresentou a sua demissão, avança a televisão TVI. O titular da pasta formalizou a sua demissão este domingo.
Henrique Chaves assumiu a passada semana a pasta de ministro Adjunto do Primeiro-Ministro, mas numa remodelação governamental surpresa Santana Lopes decidiu atribuir a Gomes da Silva, que era ministro dos Assuntos Parlamentares, o cargo que pertencia a Henrique Chaves.
28-11-2004 15:57:49 (in diário digital)
Porque hoje é Domingo!
sábado, novembro 27, 2004
Fernando Valle!
A Procissão está na rua!

sexta-feira, novembro 26, 2004
Porra! Enganei-me!
Não quero discutir se a Direcção do Benfica devia ou nâo ser recebida pelo Ministro. Estou certo é de que a "gana"demonstrada, pelo sr. Chaves, está errada. Qualquer clube, grande ou pequeno merece mais !
quinta-feira, novembro 25, 2004
Mais do que cortesia!
Numa livraria perto de si
O Barnabé saiu em livro. O lançamento está marcado para dia 7 de Dezembro. Mas já se pode encontrar em muitas livrarias. São os melhores posts escritos entre de 10 de Setembro de 2003 (quando o Barnabé nasceu) e 10 de Setembro de 2004. Editado pela Oficina do Livro. Daremos mais notícias.
Governo!
terça-feira, novembro 23, 2004
Mais um pico da nossa vida democrática
domingo, novembro 21, 2004
Dilema!
sábado, novembro 20, 2004
Meus amigos!
sexta-feira, novembro 19, 2004
De "Santa Cita"
Selos para as CERCI

Senhor Primeiro-Ministro
Estando perfeitamente elucidado sobre o Orçamento de Estado para 2005 e sabendo que V.Ex.ª. tenciona enviar-me uma carta em que dará esclarecimentos de que prescindo, solicito que se abstenha do respectivo expediente e faça entrega do montante respectivo a uma CERCI à escolha de Vossa Excelência.
Respeitosamente
(Ass)
quinta-feira, novembro 18, 2004
quarta-feira, novembro 17, 2004
Quando o governo é fraco!

A esta saga vai a sociedade portuguesa assistindo e ninguém diz basta. Salvo melhor opinião, penso que algumas bases da vida democrática já estão vilipendiadas. Será que o Senhor Presidente da República vai continuar a ignorar tudo isto, ele que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição, mesmo depois de anunciadas as conclusões ao caso Marcelo, pela Alta Autoridade para a Comunicação Social? Ah! o balão tem que rebentar!
Hoje as palavras são contas!
O Ministro das Finanças disse que apesar de as taxas do IRS irem baixar para os rendimentos de 2005, essa baixa não se iria ainda reflectir no imposto que é descontado (retido na fonte) aos trabalhadores dependentes e aos pensionistas.
Já noutro post demonstrámos a ilegalidade das intenções do Ministro. Aquilo que ele vem dizer é que as entidades patronais nos vão descontar a título de IRS, mais do que a lei permite.
A cumprir-se a “palavra” do Ministro, essa retenção na fonte vai ter então duas componentes: A legal e a ilegal. A legal é um pagamento antecipado do IRS do próprio ano de 2005, previsto no Código do IRS. A lei manda efectuar a retenção com base nas taxas do IRS aprovadas pela AR (artigo 98.º, n.º 3 do Código do IRS, tendo em conta a nossa situação familiar, os abatimentos médios a dedução específica e à colecta – DL 42/91, de 22/1)
A ilegal é o que está para além disso, que resulta das intenções do Ministro, e que depois nos será devolvida sob a forma de reembolso em 2006.
Trata-se de um esquema engenhoso, aparentemente inofensivo. Entre Janeiro e Dezembro de 2005 descontam-nos mais do que o devido por lei, e depois devolvem-nos esse excesso lá para o 3.º trimestre de 2006.
Só que além de isso ser ilegal, tem dois problemas graves:
O primeiro é que o Estado nos está a ir ao bolso. Se ao longo de todo o ano o governo me desconta mais IRS do que aquele que eu devo pagar, então o meu ordenado é mais baixo do que aquele a que tenho direito.
O segundo é que a receita do IRS que vai para as contas públicas está falsificada. O Estado está a contabilizar em cada ano como receita do IRS, essa parte ilegal da retenção na fonte. Claro que no ano seguinte, a receita baixará na mesma medida. A não ser que no ano seguinte as retenções de IRS se façam também ainda mais acima do que a Lei permite, e assim sucessivamente.
Ou seja, o Estado vai antecipando receitas de anos seguintes.
A declaração do Ministro fez-nos ir ver às contas da execução orçamental, se o governo está a fazer isso, e descobrimos que está. Vejamos então:
A receita mensal de IRS recebida pelo Estado deve ser uniforme, dado que essa receita resulta dos salários e pensões pagos, que são estáveis ao longo do ano. Só nos meses de Julho a Setembro, quando o Estado recebe o IRS dos empresários em nome individual, dos profissionais livres, é que essa receita devia ser superior.
O gráfico seguinte demonstra-nos a evolução da cobrança mensal de IRS ao longo do ano 2004. As colunas contêm a receita efectivamente cobrada, segundo o boletim mensal da Direcção-Geral do Orçamento (os referentes a Novembro e Dezembro são previsões).
A linha reflecte a cobrança média mensal.
Como se constata, a receita recebida pelo Estado é relativamente uniforme ao longo dos meses do ano. Mas no 3.º trimestre, em vez de aumentar, por efeito do pagamento do imposto pelos profissionais livres e empresário individuais, baixa inexplicavelmente.
Ao ponto de em Agosto ser negativa!
Mas há uma razão para isso: É que é nesses meses que o fisco paga os reembolsos do IRS. Esses reembolsos correspondem ao imposto retido na fonte no ano anterior, acima do que a lei permite.
A diferença para menos entre os 615 milhões de euros que é a média da receita mensal e os 357 de Julho, -48 de Agosto e 213 de Setembro, é a receita que o Estado recebeu a mais em 2003, e que está a devolver em 2004.
Repare-se bem que no total são 1.322 milhões de euros, 264 milhões de contos na moeda antiga. 18% da receita total do IRS. Significa isto que o Estado está a contabilizar indevidamente 18% da receita fiscal do IRS. Aproximadamente 1% do PIB. Ao défice real, há que acrescer agora este buraco.
Dir-me-ão: Mas se o Estado devolve o dinheiro em 2004, já não o contabiliza. Mas contabilizou-o indevidamente em 2003. E quanto a 2004, o problema resolve-se aumentando artificialmente as taxas de retenção na fonte de IRS sobre o trabalho dependente e as pensões.
Ora é exactamente isso que está a acontecer: Andamos todos a pagar IRS adiantado, acima do que é devido.
Quanto a 2005, ficámos a fazer que o governo ia fazer o mesmo, pela boca imprudente do Ministro.
Chama-se a isto antecipar receitas, que é o que fazem as pessoas falidas.
No ano em que as taxas de retenção na fonte forem só as que a lei permite, haverá um crash de 18% nas receitas fiscais e uma crise gravíssima nas Finanças Públicas.
O que é admirável, é que o Diário Económico do dia 10 do corrente dizia que todos estamos a descontar de IRS 22% acima do devido, e nenhum partido político exigiu ao governo a reposição da legalidade.
É isso que se impõe.
Este é um dos casos em que as instituições não estão a funcionar, enquanto o governo viola a lei e a fazer-nos todos os meses um assalto ao ordenado.
terça-feira, novembro 16, 2004
Hoje, dia do Mar!
segunda-feira, novembro 15, 2004
Demitiu-se!

O homem está animado! Pudera
Alto! Acabou!
| |||
![]() | |||
sexta-feira, novembro 12, 2004
Cuidado! Preparem-se!
O homem vai gerir o "congresso" como se se tratasse de uma pequena Paróquia. É preciso ter algum cuidado, porque ao homem não lhe faltam acólitos: são os acólitos dos "jobs". Faltam-lhe é muitos homens do PSD/PPD. Contudo, o sr. Lopes anda mudo.Dará por ela em pouco tempo. O povo já o diz e a situação económica do País dita esta percepção. A população apercebe-a.Pena é que este Governo trate os cidadãos como incultos e como se toda a gente vivesse em meados do século passado.
Promete-se muito, fala-se de um orçamento de sonho. Os Governantes vêm a terreiro e por vezes, desdizem-se, referem opiniões de gente com outra percepção mais credível e quando menos esperam até vão parar ao Hospital. Que os deuses os protejam e não se esqueçam de nós!
![]() |
![]() |
quinta-feira, novembro 11, 2004
Acabou a manhã de nevoeiro?
quarta-feira, novembro 10, 2004
Assim vai a nossa Saúde!
A moção, intitulada «Salvem o Serviço Nacional de Saúde», vai ser apresentada no congresso do PSD, a realizar-se em Barcelos nos próximos dias 12, 13 e 14 de Novembro.
Os subscritores desta moção exigem um Serviço Nacional de Saúde mais solidário, mais rápido e que não discrimine ninguém.
No que toca à lei de Gestão Hospitalar, os médicos dizem que a legislação é ainda «invisível por falta de comunicação e implementação por parte da tutela e das administrações dos hospitais». Os profissionais referem também a nova Política do Medicamento, para quem é «indispensável elaborar programas de informação com vista à melhoria da prescrição médica baseada na evidência terapêutica, maior divulgação de consensos nesta área e aumento da prescrição pela denominação comum internacional».
Um pouco mais à frente, no documento, os médicos prevêem a «contestaçao» das «propostas da tutela sobre o novo modelo de internato e especialização, bem como às propostas da Unidade de Missão dos Hospitais SA».
Entre as promessas por cumprir os médicos referem a «inoperacionalidade da Entidade Reguladora da Saúde» um ano depois da sua criação e promulgação bem como a ausência da tabela de Preços para a Saúde, «elemento fundamental de referência dos custos reais dos actos clínicos e dos procedimentos técnicos, sem a qual o universo dos prestadores de cuidados de saúde terão enormes dificuldades em planear, organizar e até sobreviver no exercício das múltiplas actividades assistenciais».
(do Diáriol Digital)terça-feira, novembro 09, 2004
Vai sair-llhe caro de certeza, sr. Lopes!
Caiu há 15 anos!
Caluda!
sábado, novembro 06, 2004
Regressou ontem, dia 5!
quarta-feira, novembro 03, 2004
terça-feira, novembro 02, 2004
Nas terras do tio Sam!
segunda-feira, novembro 01, 2004
Um fartote de acidentes!
Sabemos que não temos vias boas, mas os acidentes também acontecem nas boas estradas. Sabemos que as campanhas de prevenção não atingem muitos condutores, porque estes se esquecem que têm deveres de cidadania para com os seus concidadãos. Sabemos que a falta de cultura do nosso povo também aqui entra. Restam-nos a escola e os professores! São os segundos que tem de sensibilizar os seus alunos para os deveres de cidadania de cada membro da nossa sociedade. São os alunos que têm que levar aos Pais a mensagem de que estes devem conduzir respeitando os outros e, como se os próprios filhos fossem sempre dentro das viaturas. Todo o nosso investimento deve ser feito à volta da escola. Custa-me afirmar que a escola pouco a pouco tem que substituir a família (se em muitos casos não a substituiu já). Só assim haverá mais coesão entre os portugueses, mais cultura e mais cidadania.
A escola que este Governo desprezou, aos poucos deve ocupar o espaço na sociedade a que tem direito. Para isso, urge uma mobilização de todos os educadores mais conscientes. Têm que ser aumentadas as verbas do Orçamento para o ensino e, se assim acontecer, daqui a menos de vinte anos os resultados já estarão à vista. Com um maior investimento na escola, campanhas agora em uso desaparecerão, por desnecessárias. Estas têm custos elevados que não se percebe a quem aproveitam. Paciência, mas esta incompreensão já é meu feitio!
sexta-feira, outubro 29, 2004
Pudera, sr.Lopes!
Senhor Primeiro Ministro, sabe que temos uma Constituição aprovada com os votos contra do CDS-PP? As manigâncias do sr.Portas através de actos de gestão, que muitas vezes ultrapassam a legislação do Governo, aos quais o Senhor não pode ser indeferente porque é o Chefe, transformarão a Constituição naquilo que no Parlamento, não foi nem será possível. Repare sr.Lopes , nos custos que para si, daí advêm. Será ultrapassado pelo seu próprio Partido e por grande parte do seu grupo Parlamentar: muitos, até já não estão consigo. Quer um conselho? Lembre-se daquele aviso das passagens de nível, das linhas ferroviárias, sem guarda: pare , escute e olhe! Parece, salvo melhor opinião, que todas as cancelas do Governo estão já escancaradas. Duvido que chege a tempo de puxar o alarme, se não deixar funcionar a democracia.
quarta-feira, outubro 27, 2004
Prémio Liberdade de Expressão!
Nos últimos tempos um poder trapalhão e com laivos nervosos, descaradamente pretende controlar todos os "media". E o caso do DN não está ainda explicado, com a Jornalista Clara Ferreira Alves a não aceitar o cargo de Directora do matutino e Pulido Valente a abandonar a sua coluna, que há tanto tempo vinha mantendo.
Hoje tivemos Rebelo de Sousa, que durante quase quatro anos e meio brindou aos portugueses com a sua análise lúcida da vida do País, na TVI, a explicar o abandono daquele canal televisivo. Não teve papas não língua e só não entendeu quem não quis. Perante a lucidez do Professor atrevo-me a atribuir-lhe o "Prémio Liberdade de Expressão". Merece-o! Todos precisamos de beber da sua coragem e nunca prescindirmos das nossas opiniões, mesmo recusando mordomias ou outras ofertas, seja qual for o valor das mesmas.
terça-feira, outubro 26, 2004
Sesta! Faz bem dormir!
Não é grave dormir! Dormir aumenta a capacidade de trabalho de cada um. E quem não dorme está mais exposto a dizer e fazer coisas pouco consistentes e prenhes de disparates. Agora, percebo porque é que a vida dos cidadãos portugueses corre tão mal, enquanto, a uns poucos a "vidinha" vai correndo bem.
Não defendo a associação dos "defensores" da sesta. Mas gosto de dormir: sabe tão bem! Não há nada a esconder quando se dorme. E quando o desgaste é muito, porque não? De certeza, que após a recuperação do organismo, motivada por um período de soninho, vamos fazer mais e melhor: as tarefas a desenvolver surgem com maior qualidade. Logo, não se deve ser hipócrita por causa de uma soneca. Em Janeiro até tenho inveja do meu gato, quando dorme a pulmões soltos, em tardes pequenas, mas soalheiras.
Os polícias, se gostam da função de prestar segurança a personalidades, não podem ser coscovilheiros, como o corvo da marquesa: ao contar à patroa que um magala, na sua ausência, era visita constante do solar, a sopeira aqueceu uma cafeteira de água e derramou-a na cabeça do animal. Resultado, ficou careca. Ou quererão os "seguranças" ficar carecas? Nos tempos que correm recomendo-lhes um pouco de tento. Às vezes acontecem coisas que não lembram ao diabo, lá diz o povo.
domingo, outubro 24, 2004
Cheque-Cirurgia!
Entretanto, urge criar regras para as Unidades de Saúde Privadas. Estabelecer normas para que os Profissionais que desenvolvam a sua activdade nestas Unidades, o façam a tempo inteiro. Que haja verdadeiras "oficinas privadas" de saúde, com uma gestão séria, de forma a permitir que jamais uma intervenção aqui realizada e que corra mal, vá ser "reparada" num Hospital do SNS, como tantas vezes acontece. Só assim teremos uma Saúde concorrente, o que em meu entender não faz mal nenhum aos doentes. A medicina pública só será boa ser tiver um concorrente, o que não acontece agora. Porque como está a funcionar a Saúde em Portugal, o concorrente da medicina estatal, continua a ser o SNS.
Não há que ter medo destas reformas. O Ministério da Saúde que estabeleça normas, quem paga, e o que paga, de forma que haja um livre acesso aos dois sistemas de Saúde e que a falta de meios não seja impedimento para o cidadâo recorrer ao serviço que melhor o sirva.
De certeza, com duas medicinas concorrentes, os Portugueses terão melhor Saúde. Não é só necessário falar de reformas. Urge implementá-as!
sábado, outubro 23, 2004
Serviço Militar Voluntário?
E o que vi e que muitos Portuguese viram foi um jovem com 16 anos a assinar um documento, em que se compremete aos 18 anos a servir voluntariamente nos Paraquedistas. Será isto um acto livre de um adoslecente de 16 anos? Penso que não! O jovem nesta idade não deve ser coagido, através de uma publicidade falaciosa e duvidosa, a decidir do seu futuro.Olha se ele opta por ser bombeiro? Não era era difícil arranjar uma Associação Humanitária que o recebesse. Mas imaginamos que ele decidia ser professor? Qual seria o Juiz que o aceitaria por assessor? São factos imperiosos que têm de ser denunciados. Deixemos os nossos jovens ganhar mais algum amadurecimento e criem-se condições para que neste País, livre, em circunstâncias de igualdade, com origem numa escola democrática, todos eles possam tranquilamente decidir do seu futuro e da sua vocação. Que se possam sentir realizados e possam trazer à nossa sociedade alguma fortuna.
quinta-feira, outubro 21, 2004
Folhetim!
Muitos jornalistas e analistas têm sabido transmitir que algo vai mal, por vezes de uma forma veemente, que até o cidadão comum se apercebe que algo pode acontecer em relação à sua liberdade, e alguns até usam uma linguagem figurada perceptível para menos pessoas, recordando os tempos passados da censura. O povo costuma ser sábio e diz "que o tempo cura tudo". Porém, sou levado a afirmar que não se pode concordar com o provérbio, e que os momentos actuais são de um permanente alerta. Julgo que o folhetim vai seguir dentro de momentos, sem as pancadinhas de Molière, porque ao Governo convirá que os espectadores não acordem. Não vamos deixar!
terça-feira, outubro 19, 2004
Anda por aí bicho-careta?
Reflectindo bem, tenho a impressão que é mesmo bicho-careta que anda por aí, e ninguém ousa averiguar a causa deste regresso à pressa a Portugal. A matéria, segundo aquilo que percebo, está para além de um caso religioso. Não será que o Bispo da Madeira faz de mandante de qualquer personagem da vida Pública? Nestes tempos contorversos em que a liberdade e a pedagogia dos direitos das pessoas são postos, em causa, nada me admira. Sei, muitos sabem, que uma Igreja desinteressada deve estar do lado dos mais fracos. Afigura-se-me que o Padre Ganança veste a pele dos pobres, dos desprotegidos e ao mesmo tempo cria nas pessoas a consciência de que são pessoas.
Resta-me prafrasear o Papa: "homens sede homens". Esta frase terá o mesmo significado para todos? Apelo a uma reflexão, sem quaisquer preocupações de ordem moral ou religiosa.
segunda-feira, outubro 18, 2004
Começa a somar!
domingo, outubro 17, 2004
Dúvida!
A minha dúvida está em como se vai portar a República ao ser insultada a partir da Madeira com " a trampa do regime do Continente" e ainda quando os jornalistas são apelidados de "facistas". Será que está tudo bem na vida do Continente ou já se assemelha à visão democrática do Sr. Alberto João?
Deixo a questão. Haverá, de certeza muitos cidadãos que têm esta minha dúvida. Não pretendemos uma vivência democrática, em nada ,idêntica à da Madeira.
sexta-feira, outubro 15, 2004
Estejamos preocupados!
quinta-feira, outubro 14, 2004
Será que vamos imitar a Itália de Berlusconi?
O sr. Berlusconi é o patrão de quase toda a informação e não tem preocupaçoes de controlar o pluralismo dito democrático da sociedade italiana. A democracia, em Itália, mexe-se através das ideias controladas por esta informação. E a partir daí, dá-se a "construção massiça" de tudo! Nada pode contariar a opinião do "boss". Para isso é que ele tomou o poder, embora por eleição sufragada.Porém, toda a eleição foi controlada pelos "media" que prosseguiam os objectivos do Chefe. E todos estamos certos que, se for necessário, os tribunais criam um casaco à medida de Berlusconi, como já aconteceu,sem sinais que este despotismo cesse.
Em Portugal, não é bem assim mas as regras a criar são idênticas! Do sr. Lopes não se conhece fortuna pessoal mas é um ardiloso trabalhador na matéria de informação. Os tentáculos começam a produzir os seus efeitos e o sr. Sousa já foi de abalada. O Sr. Moniz deu algumas justificações do pluralismo sempre existente na TVI, mas quem ordena é o sr. Paes, que tem de proteger os seus negócios, os quais serão condiciondos se não for respeitado o pluralismo que o sr. Lopes deseja. O sr.Lopes num esforço inabalável não deixará de controlar toda a informação o que lhe advem de ser 1.º Ministro, já que não tem capital próprio, como penso, para actuar à maneira do Sr. Berlusconi.
Que resta aos Portugueses para que não acontença em Portugal o que já existe em Itália? Resta-lhes interessarem-se pela opinião pública. Não podemos deixar que outros decidam por nós. É bonito a nossa selecção de futebol ganhar 7-1 à Rússia, festejar, dar pulos e fazer até outras manifestações de gáudio. Mas não podemos esquecer também que vivemos em sociedade, que se quer próspera e solidária. Para isso não podemos ir no jogo de que a nossa vida pertence á decisão dos políticos e sobretudo aqueles políticos que gostam de decidir pelos outros, dizendo mal da política e, como agora acontece, referem ainda que os portugueses têm uma maioria coesa e que prosseguem a justiça social. Estejamos atentos, caso contrário o "slogan" Deus , Pátria e Família pode estar a chegar.
Só a nossa partcipação activa como cidadãos de direitos plenos, na autarquia em que vivemos, na discussão pública dos problemas quer locais, quer nacionais fará mudar a opinião dos políticos que nos querem encaixar um modelo de pluralismo democátrico que sirva no seu casaco e, não num País livre , participante, onde o direito de cidadania seja exercida por todos.
quarta-feira, outubro 13, 2004
Há mais vida para além do orçamento!
Ao Sr. Lopes não convém afugentar o Presidente da República, por motivos óbvios. Todavia, assim espero, será por pouco tempo.
Eu atento, por aqui vou continuar a refectir, por vezes com ar sisudo e outras vezes trazendo alguma boa disposição: olhem, deixo-vos a imagem do Sr. Lopes, passados já três dias, na tal "conversa de família" encafuado no seu fato, sentado na cadeira oligárquica, manifestando pouca à vontade, face ao vão discurso a impingir aos Portugueses.
Há outra vida colectiva que se espera, tenhamos paciência, apesar da demora.
quinta-feira, setembro 30, 2004
Fecho de porta temporário!
quarta-feira, setembro 29, 2004
Vou resmoer este Editorial, em férias!
O palácio de Santana Lopes
LUÍS OSÓRIO As diferenças abissais entre os líderes do PSD e PS não favorecem em nada Santana Lopes. Sabendo disso, mais tarde ou mais cedo, o actual primeiro-ministro tentará impor um compromisso de silêncio com os seus ministros, tentará sobretudo assinar um pacto com Paulo Portas e Morais Sarmento de forma a personalizar na sua figura o que for essencial. Santana Lopes acredita muito mais em si e no seu instinto do que nas reais intenções de quem o rodeia. Como o seu exército de fiéis é formado por gente sem expressão, tem de contar agora com o apoio efectivo de homens e mulheres que não lhe prestam vassalagem e que, em alguns casos, desprezam a forma como exerce o poder. Está por isso numa encruzilhada táctica de muito difícil resolução. Uma encruzilhada que poderá resolver de duas formas possíveis. A primeira, mais conservadora, é tentar resistir e passar nestes dois anos a ideia que é o elo forte do governo e o menos culpado pelas falhas que, a continuarem no ritmo imparável dos últimos dias, tornar-se-ão fonte do anedotário nacional. Tentará vitimizar-se e jogar tudo nas eleições legislativas. Dirá então aos portugueses que, agora sim, poderá governar sem o contrangimento da herança de Durão Barroso, da crise económica e das dúvidas de Sampaio. Se optar por esta via, Santana Lopes terá ínfimas hipóteses de ganhar e, pior do que isso, José Sócrates reunirá condições para a conquista de uma maioria absoluta. Porque a vitimização terá a resistência de uma parte do governo, também ele fiel à herança de Durão, e porque nenhum governo chegou a esta fase tão dilacerado. Pela falta de credibilidade, pela ausência de legitimidade e pela agonia económica de uma classe média que é quem decide eleições. Por isso, Pedro Santana Lopes poderá tentar um golpe mais ousado. Um golpe que, a ser feito, baralhará os dados do jogo, mas que seria sempre uma espécie de tudo ou nada na sua carreira política. Nesse golpe, o primeiro-ministro faria cair o governo e provocava eleições antecipadas. Não deixava o PS organizar a casa e poderia argumentar que tinha sido o seu sentido de Estado a empurrá-lo para o sacrifício de governar sem poder decidir em total liberdade. Mas que agora, até pela clarificação no seio da oposição, tinha chegado o momento de os portugueses poderem escolher entre si - sem as terríveis amarras do PP e a crise de legitimidade do seu governo - e José Sócrates. Devolveria ao povo, onde realmente se sente bem, o ónus de uma escolha onde poderia ter uma hipótese de salvar a honra. Nessa arriscada jogada, a percentagem de ter um bom resultado eleitoral seria bem maior do que se deixar o seu poder arder em lume brando. Contudo, o futuro para Santana Lopes é tudo menos risonho. Nos corredores da sua corte toda a gente desconfia de toda a gente e a paz é podre. O primeiro-ministro tem o apoio do povo no seu partido e, mais tarde, tentará usá-lo contra as sombras que todos os dias crescem no palácio. As elites, expulsas das salas onde se decide, esperam cá fora pela sua oportunidade. Em silêncio e sem visível contestação. Santana Lopes não os tolera, mas tentará convencer alguns a entrar. Nesse equívoco morrerá sem honra nem glória. Só os mais humildes entre os seus o poderão salvar. |
Finalmente!
Irrita-me a forma como a apresentação foi feita. Uma perfeita vitória, mostrada através dos "media". Não faz mal: vamos estando habituados a estas saidas de "leâo" por parte destes governantes. Porém, do mal o menos, e quase toda a classe de professores vai sossegar. Faço votos, para que não venham a chorar sobre o leite derramado. Para isto não acontecer torna-se necessário que não se esqueçam do martírio que muitos passaram nestes 3 útimos meses.
Finalmente, os Portugueses precisam se saber toda a verdade acerca do que neste campo se passou. O véu vai sendo levantado aos poucos e era bom uma aceleração para que a culpa, com o tempo, não morra solteira.
Venham daí balizas bem aferidas para que em anos futuros a cena não se repita. Os cidadâos merecem!
domingo, setembro 26, 2004
Maré Cheia!
Então, sr.Félix?
sábado, setembro 25, 2004
Onde estão os hospitais de rectguarda?
Mudam-se os tempos, a saúde caminha em termos rápidos na óptica do economicismo e são criados os hospitais empresas, de fundos duvidosos. Os proventos são escassos e não foram acautelados pelo legislador e os administradores, na maior parte dos casos, sem formação específica para o cargo, vêem-se repentinamente com vencimentos chorudos, em menos de um ano de funções, e vai daí cuidam destas "empresas" de uma forma em que não olham aos meios e esquecem, quase sempre, o objectivo do Hospital, salvaguardando de uma forma geral o seu cargo e obviamente o vencimento. Mostram desconhecer a Constituição Portuguesa com as atitudes e actos de administração que tomam. Nestas condições, um idoso que chegue a um hospital destes, é "personna non grata" não pode por lá ficar muito tempo e depressa tem alta. Tem, ainda, sorte se não apanhar nenhuma infecção hospitalar, o que lhe vai agravar o seu quadro patológico.
O Governo não se preocupou com este novo "status" imposto ao paciente, e esqueceu-se que devia criar Unidades de Saúde, ditas de "rectauguarda" onde fossem adiministrados a estes, os tão falados cuidados paliativos, mas que não saem dum rol de boas intenções. Então, o que resta a um idoso nestas condições e muitas vezes desembarcado de uma ambulância, à porta de casa? É ir para um lar! Entra para aí, se tiver condiçôes económicas para isso ou um bom padrinho, se for um lar de Solidariedade Social. De seguida a esperança de vida reduz-se rapidamente para estes, mais velozmente, quase sempre, no lar, do que no domicílio. Fica-nos a dúvida: porque não se criam hospitais de rectaguarda, já que os idosos são indesejados nos Hospitais S.A.?...será que o Estado se apercebeu que a dita esperança de vida dos Portugueses é cada vez maior e considera este grupo da Sociedade é um fardo económico para Portugal? Resta-me afirmar o que já alguém disse há muito tempo: " pobre nação que esquece os seu filhos". Eu acrescento: velhos ou novos!
sexta-feira, setembro 24, 2004
Não Percebo!
quinta-feira, setembro 23, 2004
In "A Capital", de hoje
LUÍS OSÓRIO
A ministra da Educação tem gozado do beneplácito da generalidade da comunicação social. Ainda ontem, neste mesmo espaço, me pareceu que, no essencial, a grande culpa de Maria do Carmo Seabra passava muito mais pela ingenuidade e inexperiência política do que pela responsabilidade pelo crash do sistema informático.
Só que nesta área de actividade - uma esfera onde é essencial que não sejam quebrados os elos de confiança entre eleitos e eleitores - os erros primários pagam-se muito caro. E a senhora ministra, por muita complacência que tenhamos, cometeu demasiados erros primários e, como tal, deveria colocar o lugar à disposição do primeiro--ministro.
Bastaria ver a sua imagem ao lado de Morais Sarmento, que uma vez mais mostrou ser de longe o melhor elemento deste governo, para dela retirarmos as conclusões óbvias. Vimos uma pessoa fragilizada, sem capacidade de virar a situação a seu favor nem de conseguir transmitir aos pais e aos professores uma imagem de tranquilidade. Sem capacidade para, ao menos, iludir o país mostrando um resto de autoridade. Abandonou a sala por uma porta dos fundos e será remetida, como vem nos livros, para essa condição.
Pedro Santana Lopes, retido em Nova Iorque e por estes dias muito mais preocupado com o mundo, já reiterou a confiança na ministra, mas nessa enérgica tomada de posição acabou, mais uma vez, por ficar prisioneiro daquilo que lhe apetece dizer em cada momento, sem zelar pelas consequências que isso lhe possa trazer no futuro. E nos próximos meses, logo numa pasta muito complicada de gerir, o seu governo terá uma ministra a quem, no fundo, ninguém reconhece verdadeira autoridade. Uma ministra que em dois meses não conseguiu resolveu um simples problema informático; que prometeu ao país por três vezes que os resultados estariam disponíveis nas horas seguinte e que ainda não explicou se a empresa responsável por este caos, e em cuja administração estão ou estiveram elementos do PSD, terá de devolver o dinheiro ao ministério.
Em poucas palavras, a continuação da ministra Maria do Carmo Seabra relembrará a cada português uma das mais surrealistas situações de que temos memória colectiva. A sua cara será para muitos, mesmo de uma maneira inconsciente, a imagem do falhanço e da completa incapacidade para resolver problemas e governar.
Mas este executivo, alicerçado por uma maioria parlamentar que convenceu o Presidente da República a viabilizar a solução governativa, não precisou de ser eleito para governar. Este executivo talvez esteja então liberto da premissa da confiança entre os que votam e os que são votados. O primeiro-ministro, ao não deixar cair Maria do Carmo Seabra, pode ter conquistado o céu, mas perdeu mais algum país real.
Já Jorge Sampaio condenou o país a uma instabilidade que durará dois anos, e condenou-se a si próprio ao esquecimento. Não é justo, mas na política poucas são as coisas verdadeiramente justas.
quarta-feira, setembro 22, 2004
A indiferença do contribuinte!
Donde, se houvesse um preço estipulado para todos os actos médicos e com um rembolso justo e atempado, significaria que o cliente queria mesmo o recibo. O Estado (ainda há Estado?) cobraria mais impostos a estas classes que fizeram o curso à custa da nossa sociedade, e hoje demonstram pouca preocupação com isso, gritando, quase sempre, por propinas elevadas no Ensino Superior.
De certeza, que o utente ficaria com mais uns cobres no bolso quando tivesse de recorrer à medicina privada.Ganhava a justiça e a solidariedade social! E passaria a indiferença do contribuinte
Urge criar, urgentemente, um serviço que seja regulador do preço acto mádico/pagamento do cliente. Com incidência em todas as especialidades médicas, sobretudo nos cuidados dentários que os Cuidados de Saúde Primários não possuem e que muito deficientemente funcionam em poucos Hospitais. Os cuidados da Saúde Oral são fundamentais para o cidadão viver saudável.